Dando continuidade ao trabalho conjunto iniciado a partir de reunião na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), buscando desenvolver ações para o controle do cascudo-serrador da acácia-negra, nos dias 8 e 9 de outubro uma comitiva realizou visitas a algumas propriedades em General Câmara, São Jerônimo, Butiá e Encruzilhada do Sul com áreas atacadas. A oportunidade serviu para a troca de ideias sobre o tema a serem aprofundadas em discussão programada para o dia 12 de Novembro na UFSM (Universidade Federal de Santa Maria).
Representando a AGEFLOR, Paulo Cézar Chitolina, da associada Seta, e Jeferson de Oliveira, da associada Tanac, foram a campo junto com servidores do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) e o Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) da SEAPI Jackson Freitas, Tiago Fick, Caio Efrom, Sidia Witter Freitas, Ricardo Felicetti, Fernando Kluwe Dias, Klaiton Carneiro, Jader de Almeida, além do Professor Doutor da Universidade Federal de Santa Maria, Ervandil Costa, e das doutorandas Dayana e Leandra.
De acordo com o engenheiro florestal da Secretaria da Agricultura, Jackson Freitas as florestas de acácia-negra apresentam grande importância social, por serem plantadas em pequenas propriedades. “Em média, estima-se que haja perda entre 20 a 35% na produtividade de madeira com o ataque da praga. Em alguns casos, a perda pode ser de 100% da área”, alerta. O Rio Grande do Sul é o maior produtor brasileiro de acácia-negra. A cultura foi implantada no estado há cem anos, em 1918.