Ageflor – Associação Gaúcha de Empresas Florestais

Sinpasul celebra 75 anos e empossa diretoria

A diretoria do Sindicato das Indústrias de Celulose, Papel, Papelão, Embalagens e Artefatos de Papel, Papelão e Cortiça do Rio Grande do Sul (Sinpasul) tomou posse para a gestão 2019-2022 na noite de 23 de julho, em Porto Alegre. O presidente da Ageflor, Diogo Leuck, bem como o ex-presidente Flavio Arruda Dutra e o diretor-executivo Jorge Heineck prestigiaram o evento.

Walter Rudi Christmann comandará a entidade para uma nova gestão consecutiva à frente da entidade. Presente na cerimônia, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Porcello Petry, lembrou que apesar de o crescimento da economia ter ficado para 2020, há conquistas a comemorar.

“A nova versão da NR 12, que tanto atrapalha as indústrias, que precisam gastar fortunas para adaptar as máquinas que em países como Alemanha, Bélgica, Holanda e Estados Unidos operam, mas aqui não pode porque vai prejudicar, vai ser modificada. Além da possível aprovação de MP da Liberdade Econômica”, declarou.

Walter Rudi Christmann, Sinpasul

O presidente empossado comentou sobre a situação do setor nesta nova gestão. “Por enquanto nós temos uma imagem de futuro de oito anos, porque uma planta de celulose demora, no mínimo, sete anos para crescer a floresta e depois começar a produzir. A demanda de celulose continua crescente, temos uma Índia para consumir celulose, a China está começando também. O setor de tissue depende do poder aquisitivo. Temos hoje uma capacidade ociosa na faixa de 20% nessa área, que está parada esperando a economia se movimentar”, afirmou.

O evento também foi marcado pela comemoração do 75º aniversário de fundação do Sindicato, ocorrida em 14 de julho de 1944. Atualmente, o Estado conta com 320 indústrias no setor, incluindo uma fabricante de celulose, dez de papel, quatro de caixas e chapas de papelão ondulado de médio porte e as demais na área de transformação. O setor gera cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos e participa com 2% do PIB gaúcho.

Foto: Dudu Leal/Fiergs

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