A Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor) e a produtora cultural Simples Assim firmaram parceria para realização de um livro artístico fotográfico com imagens das paisagens gaúchas em regiões com plantios florestais cultivados para aproveitamento das árvores comercialmente. Com uma tiragem inicial de 1,5 mil exemplares, a obra “Riquezas Cultivadas no Rio Grande do Sul – Florestas Plantadas” será lançada no próximo dia 22 de setembro, às 19h, de forma virtual em evento ao vivo na rede social Facebook (FB.com/FlorestaRS), cumprindo protocolos de isolamento social em decorrência da pandemia do Covid-19.
Além da participação do fotógrafo autor, Mateus Portal, a live de lançamento do livro terá a participação do presidente da Ageflor, Paulo Cesar Nunes Azevedo, bem como do presidente do Conselho da Associação e coordenador do projeto, Diogo Leuck. A data escolhida marca também o início da celebração dos 50 anos da entidade fundada em 1970. O projeto também contempla três seminários virtuais que acontecerão no mês de novembro e atividades presenciais programadas para o próximo ano.
Para o desenvolvimento do projeto, Ageflor e Simples Assim se uniram também à Kunst Empresa de Cultura no planejamento cultural do livro que tem a realização da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Governo Federal. Patrocinam a iniciativa a CMPC Brasil, a Navegação Aliança, o Grupo Seta e a Companhia Riograndense de Saneamento – Corsan.
Riquezas Cultivadas no Rio Grande do Sul – Florestas Plantadas
Para o presidente da Ageflor, Paulo Cesar Nunes Azevedo, a publicação contribui para a compreensão da importância das florestas plantadas e de que elas podem conviver harmonicamente com o meio ambiente. “A madeira está na construção de nossos lares, nos móveis, na lenha e carvão das churrasqueiras. A fibra de celulose é fundamental à humanidade para papel de livros, cadernos, produtos de higiene e embalagens, como também são a resina e o tanino como matéria prima de um número cada vez maior de produtos. Esta é uma realidade que cresce com a inovação tecnológica e reconhecimento da importância da bioeconomia na produção materiais renováveis”, afirma Azevedo.
O livro está dividido em três capítulos, um para cada uma das principais árvores plantadas com fim produtivo no Rio Grande do Sul: acácia-negra, eucalipto e pínus. Na sua introdução, há um texto inicial contando como se deu, ao longo da história, o uso das árvores pelo homem e como que essa relação evoluiu para uma utilização sustentável. Abrindo cada capítulo, há também um texto do cenário de cada uma das culturas.
As fotografias do livro resultam de uma série de visitas a campo e diálogos com trabalhadores locais. Ao longo de um ano, o fotógrafo Mateus Portal visitou plantios nas regiões da Serra, Litoral, Carbonífera, Costa Doce e Pampa, captando imagens da atividade produtiva, com foco na presença das pessoas no processo, na geografia local e também na harmonia com o ambiente natural de fauna e flora.
“Este livro é, na verdade, uma viagem aprofundada ao universo das florestas plantadas, através da qual, em cada nova imagem, o equilíbrio entre a economia e a natureza é evidenciado e apresentado ao leitor”, ressalta Portal. Ele e equipe percorreram 16 cidades, conhecendo áreas de pequeno, médio e grande porte, cultivos integrados à pecuária ou com parcerias de apicultores e, ainda, cultivos integrados a outras culturas, como mandioca, milho, melão e melancia.
Com uma cadeia produtiva que resulta em produtos finais que vão desde o uso da madeira para a movelaria, construção civil e produção de celulose e papel, o livro também destaca que a atividade florestal gaúcha alimenta ainda a indústria química com a produção de resina a partir do pínus e de tanino da acácia-negra, além da produção de energia com o carvão vegetal e lenha. Quanto às etapas do processo produtivo, antes de visitar áreas com plantio, manejo e colheita, a produção foi conhecer viveiros de mudas de Pareci Novo e Barra do Ribeiro. Por fim, a logística do setor envolvendo o transporte rodoviário, hidroviário e lacustre faz parte do projeto com fotografias dos portos de Guaíba, Pelotas e Rio Grande.
“Embora muitas pessoas não saibam, os cultivos de florestas plantadas representam boa parte da economia em algumas regiões do Rio Grande do Sul. A população cresceu, as paisagens se modificaram e as plantações florestais, enquanto atividade rural, agregaram técnicas modernas para manter os valores ambientais, sociais, culturais e econômicos. Esta realidade está retratada nas fotografias do livro”, explica o coordenador do projeto na Ageflor, Diogo Leuck.
O QUE: Live de lançamento do livro Riquezas Cultivadas no Rio Grande do Sul – Florestas Plantadas QUANDO: 22 de setembro, 19h ONDE: Página da Ageflor no Facebook (http://FB.com/FlorestaRS) QUEM: Participam da live Mateus Portal, fotógrafo e autor, Paulo Cesar Nunes Azevedo, presidente da Ageflor, e Diogo Leuck, presidente do Conselho da Ageflor e coordenador do projeto |