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Filmes de hidrogel com óleo essencial de pinus têm potencial para serem usados como curativo

Aplicação cômoda, absorção de fluidos, auxílio no controle do processo de inflamação, biocompatibilidade (compatibilidade de um material com tecidos ou órgãos vivos, por não haver toxicidade, nocividade nem provocar rejeição imunológica), hidratação e proteção do ferimento são algumas das vantagens de filmes de hidrogéis como curativos. Ainda, com adição de óleos essenciais, como de pinheiro silvestre (pinus) e lavanda, pode ser conferida ação antibacteriana. É sobre essa possibilidade de uso que trata a tese de doutorado de Patricia Hubner, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da UFRGS. No trabalho, a pesquisadora avaliou e testou o uso de filmes de hidrogéis com óleos de lavanda e pinus como curativos.

Um dos principais diferenciais dos curativos de hidrogéis é a possibilidade de utilização para tratamento de queimaduras de até segundo grau. Conforme explica Patricia, “eliminaria aquela etapa do processo em que é necessário que o paciente seja submetido a uma raspagem”. A raspagem é a retirada manual da pele morta, que fica em contato com as pomadas durante o tratamento usual. “O próprio curativo vai fornecer um ambiente com umidade ideal para que auxilie no processo de cicatrização”, acrescenta.

Como esse material, porém, pode variar muito conforme a composição, o uso de óleos essenciais também interfere nas características. Assim Patricia realizou uma série de experimentos para testar a viabilidade, as propriedades e a atividade antimicrobiana dos curativos com óleo de lavanda e de pinus. Um dos principais resultados é que o filme de hidrogel acrescido de óleo de pinus apresenta uma boa atividade antibacteriana, podendo ser uma alternativa aos materiais existentes no mercado.

Confira a matéria completa no JU Ciência.

Fonte: UFRGS

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