A fábrica catarinense Hickmann anunciou a instalação da sua filial em solo gaúcho. O Distrito Industrial de Encruzilhada do Sul, no Vale do Rio Pardo, foi o local escolhido para sediar a nova empresa, a quarta a entrar em operação. Com um investimento de mais de R$ 12,2 milhões, é especializada na exportação de produtos sólidos de madeira de pinus com alto valor agregado (painéis e artefatos derivados). As obras deverão começar em fevereiro de 2025 e a inauguração está prevista para novembro do mesmo ano.
A implantação da fábrica é resultado de uma lei municipal de novembro de 2021 que autorizou a prefeitura a fazer a doação do terreno para a Hickmann, com a contrapartida de a mesma gerar emprego e renda para Encruzilhada do Sul. “Esse é mais um negócio a apostar nas potencialidades da nossa cidade. Estamos atraindo novas empresas, aquecendo a economia local e proporcionando novas oportunidades para os nossos munícipes”, destaca o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Alessandro Mendes Silveira.
Segundo o proprietário, Lucio Hickmann, com a nova operação, a expectativa é alavancar as exportações para a Europa (França, Itália), e expandir as vendas para a América do Norte (Estados Unidos e Caribe). Os recursos para a efetivação do empreendimento são oriundos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), financiados através do Banco do Brasil, com uma geração de cerca de 150 empregos diretos nos primeiros anos de funcionamento.
Distrito Industrial
Localizado ao lado do Parque dos Olivais, o Distrito Industrial foi projetado pela Prefeitura de Encruzilhada do Sul com o intuito de atrair empresas e investidores de diversas partes do país. “Queremos criar uma era marcada por indústrias. A expectativa é que o local tenha um total de seis fábricas, com o intuito de alavancar o crescimento econômico e o desenvolvimento do nosso município e da nossa região”, observa o secretário. A primeira empresa se instalou em fevereiro no local. Do setor floresta, a R&I Pellets Wood investiu R$ 40 milhões.
Fonte: Correio do Povo